Colecionador de palhacinhos, estava em procura em um novo modelo de palhaço, um simples não tão grande mais agradável. Um dia caminhando pelas ruas avistou em uma loja do outro lado da rua uma palhacinha muito meiga, sem pensar muito, entrou na loja e comprou a mesma, caminhava rumo a casa e ao longo do caminho ia ficando encantado com a doçura que ela transmitia.
Ao chegar na residencia colocou a Palhacinha na frente de todas as outras, fazendo com que a mesma se sentisse especial, amada pelo seu dono. Todo dia o Colecionador ia cuidar da Palhacinha, arrumar seus longos cabelos negros e arrumar sua roupa colorida, retirava todo pó que ia se acumulando, a levava para sair junto e mostrava ela para todos.
O encanto que a Palhacinha transmitia ao Colecionador era inexplicado, como o mais simples objeto o fazia bem, se ela fosse de verdade ele poderia a amar como sempre quis.
Os dias foram se passando e a Palhacinha ficou ali, parada esperando seu Colecionador a limpar, cuidar e ficar horas a olhando e admirando o quanto ela era especial, mas, sem explicação seu "amado" parou de aparecer, e a poeira vinha lhe fazer companhia.Ela ouvia mormuros dos outros brinquedo que havia acontecido de novo, o esquecimento, ela não acreditava no estava acontecendo, indignada se jogou da estante na queda seu braço avia saido, ficando ali no chão jogados.
A porta abria e ouvisse os passos do Colecionador chegar mais perto dos ouvidos da Palhacinha, a mesma ia se alegrando pois seu "amor" vinha lhe salvar, mais estava muito enganada, ele trazia outro brinquedo, dessa vez uma boneca de porcelana que não combinava com o gosto do tal, mais via em seus olhos que estava encantado de alguma maneira a aquele brinquedo, assim que colocava o novo habitante da estante pisou no braço na Palhacinha, porém nem deu atenção. Palhacinha ficou ali, no chão por muito tempo, até alguém a pegar e colocar de volta a sua estante.
O Colecionador? Bom, esse sempre em busca de novos brinquedos para se encantar e descantar depois de sem explicação
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"O amor é tão mais fatal do que eu havia pensando, o amor é tão mais inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovara continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão"
"Como se ela não tivesse suportado sentir o que sentira, desviou subitamente o rosto e olhou uma árvore. Seu coração não bateu no peito, o coração batia oco entro o estômago e os intestinos."
